vendredi 5 mars 2010

Supertramp - Crime of the Century [1974]


Não ter Supertramp postado no Combe era uma falta enorme da nossa parte, porém, antes tarde do que nunca! Sendo assim, vamos a eles...

Banda inglesa da década de 70, o Supertramp foi originalmente fundado por Rick Davies (vocal, piano e bateria) e patrocinado pelo milionário Stanley Miesegaes no meado de 1969. Após ter colocado anúncio no jornal à procura de músicos para compor uma banda, Rick juntou-se a Roger Hodgson (vocal, guitarra e teclados), Richard Palmer (guitarra, balalaika e vocais) e Robert Millar (percussão e harmônica) e daí surgiu a “Super-vagabundos”! Porém, inicialmente, o grupo chamava-se “Daddy” – Papai – (ridículo... melhor Supertramp mesmo!).

Rock Progressivo, no estilo Pink Floyd, o Super é aquele tipo de banda que compõe músicas de 16 minutos que nos fazem transcender! O primeiro álbum foi lançado em 1970 pela A&M e como acontece com quase todas as bandas em início de carreira, foi um fracasso de vendas! Por esta razão, Rick Palmer debandou e Robert Millar, após um ataque de “piti”, também caiu fora e em seus lugares entraram Frank Farrell (baixo), Kevin Currie (bateria) e Dave Winthrop (flauta e saxofone), entretanto, o segundo álbum também foi um fracasso e com isso o milionário patrocinador também pulou da canoa que parecia estar furada.

Mais uma vez, músicos foram trocados e em 1972 Dougie Thomson (baixo), o imigrante americano ilegal Bob C. Benberg (bateria) e John Helliwell (saxofone, sopros em geral e vocais) vieram compor a trupe e dois anos mais tarde lançaram outro álbum. Coitados! Coitados nada... essa nova formação veio a ser a marca registrada da banda devido aos vocais harmônicos de Rick e Roger e os solos de saxofone. Todavia, o sucesso só veio mesmo com o lançamento desse terceiro álbum - Crime of the Century - em outubro de 1974. Certamente é um dos mais famosos dentre os mais de vinte discos que compõem a discografia da banda, pois este traz o hit “Dreamer”, um dos mais tocados até hoje. Você pode até não conhecer o Supertramp, mas...

“…Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no…”

...certamente um dia você já ouviu isso… Como eu matei aula pra ouvir essa música na Maldita Fluminense FM 94.9!? (rádio rock carioca extinta em 30 de setembro de 1994... tristeza!). Ela é o "hino" do Supertramp.

Apesar dos dois primeiros álbuns – Supertramp de 1970 e Indelibly Stamped de 1971 – serem ótimos, Crime of the Century é considerado uma obra de arte e representa a descoberta de um estilo próprio; o início de uma sonoridade característica do grupo. Por ter um “tracklist” curto, não apenas “Dreamer” merece destaque, mas todas as oito faixas, principalmente “School” que traz um solo de gaita perfeito como introdução e “Hide In Your Shell” que tem uma letra que é uma tremenda viagem! Mesmo entre outros excelentes álbuns e coletâneas editadas, este, em minha opinião, é o melhor deles em todos os sentidos; arranjos, melodias e letras.

Senhoras e senhores tomem seus assentos, apertem seus cintos e preparem-se para serem transportados a uma dimensão que só o Rock Progressivo é capaz de nos remeter. A viagem vai começar!

Clássico e imperdível!

Bob C Benberg - bateria, percussão
Roger Hodgson - vocal, guitarra, pianos
John Anthony Helliwell - saxofones, clarinetes, vocais
Dougie Thomson - baixo
Richard Davies - vocais, teclados, harmonica

Todas as letras foram compostas por R. Davies e R. Hodgson.

01 – School
02 – Bloody Well Right
03 – Hide In Your Shell
04 – Asylum
05 – Dreamer
06 – Rudy
07 – If Everyone Was Listening
08 – Crime Of The Century

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40.13 MB

LYN

Sinbreed - When Worlds Collide [2010]


Um motivo que muitas vezes acaba fazendo com que vários fãs se afastem do Power Metal é justamente quando as bandas esquecem o peso e dão prioridade apenas ao lado mais melódico das composições. Pois aqui, isso não acontece, graças ao idealizador do projeto, Flo Laurin, que capricha na agressividade e faz um grande trabalho. O Sinbreed ainda conta com duas figuras conhecidas da cena, o vocalista Herbie Langhans, do Seventh Avenue e o baterista Frederik Ehmke, do Blind Guardian. Depois de três demos, finalmente o grupo lança seu primeiro full-lenght. E o resultado não poderia ser melhor, com músicas empolgantes, carregadas de vibração.

Já na primeira faixa, o álbum surpreende. “Newborn Tomorrow” tem uma intro acústica, mas depois dos primeiros segundos, desemboca em uma pancadaria das boas, com direito a backing vocals perfeitamente colocados. Da mesma forma “Book of Life” contém até umas passagens com vozes quase guturais, dando um clima excelente. Mais destaques para a veloz “Dust to Dust”, a marcante “Enemy Lines”, os riffs de guitarra em profusão de “Room 101” e a ótima “Arise”, melhor do disco com uma levada de primeira, que conquista o ouvinte já na primeira escutada, além de um refrão de fácil assimilação.

Você, com certeza, já ouviu sons do tipo antes. Mesmo assim, é sempre gratificante quando aparece uma banda que consegue tirar o estilo do marasmo, oferecendo músicas que transbordam energia e talento, além de se afastar um pouco do lado arco-íris/unicórnio alado do gênero. Sem contar que o vocalista não é um canário gritador. Apesar de dois dos músicos serem ocupados com seus grupos principais, vamos torcer para que futuramente tenham tempo de tocar o Sinbreed em frente, pois algo de tamanha qualidade não pode ficar com apenas um disco registrado em sua história. Recomendado a todos os fãs de um bate-cabeça dos bons.

Herbie Langhans (vocals)
Flo Laurin (guitars, keyboards)
Alex Schulz (bass)
Frederik Ehmke (drums)

01. Newborn Tomorrow
02. Book of Life
03. When Worlds Collide
04. Dust to Dust
05. Infinity's Call
06. Through the Dark
07. Enemy Lines
08. Room 101
09. Arise
10. Salvation

60 MB
192 kbps

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jeudi 4 mars 2010

Attomica - Attomica [1987]


Está com saudades daqueles singelos momentos onde a violência e a insanidade corriam soltas pelo seu som? Pois bem meu companheiro, aqui está uma jóia rara, que irá trazer a tona toda a fúria do thrash metal nacional!

Formado em 1985 na cidade de São José dos Campos, São Paulo, um grupo de amigos com o intuito de fazer um som característico da cena metaleira mundial, onde quem mandava era o thrash, resolveram se juntar para tentar a sorte. Enquanto nos Estados Unidos pipocavam bandas em todo o canto, subindo direto para o estrelato, aqui no Brasil era um pouco diferente... A divulgação era tão precária quanto as condições de se gravar algum material, mas uma coisa não faltava: bandas de qualidade! Claro que uma parcela muito pequena conseguiu realmente sair do underground e entrar na mídia de grande corrência.

E o que as bandas que não iam pra frente faziam? Grande parte encerravam as atividades após alguns show; outras continuavam a fazer shows sem tanta frequência, servindo apenas como hobbie dos membros que tinham outros empregos para se sustentar; e outras continuaram na batalha, lutando para lançar discos e tentar alcançar alguma fama, mas 99% das bandas acabaram, sendo que muitas delas interromperam as atividades nos anos 90 por causa da grande onda grunge que inundou o mundo na época.

Na questão do Attomica, a banda se encaixa na terceira opção, lançando discos até 1991, quando entraram em um hiato que só terminou em 2002, através de um lançamento mais do que espetacular: The Blast Of Video, um dvd com apresentações históricas da banda no ano de 1992, durante a turnê de divulgação do último disco ''Disturbing The Noise'', e quando a banda abriu para ninguém menos que o Kreator! Trazendo o debut da banda, eu sou obrigado a admitir que a qualidade do som não está lá essas coisas... Mas de qualquer jeito, não tenho dúvidas que os fãs do estilo irão vibrar do começo ao fim!

Diversão garantida!

1 - Dying Smashed
2 - Marching Over Blood
3 - Lost Time
4 - No Life Till Madness
5 - Children Assassin
6 - Flesh Maniac
7 - Samurai

Formação:
Laerte Perr - vocal
Pyda Rod - guitarras
João Paulo Francis - guitarras
Andre Rod - baixo
Mario Sanefuji - baquetas




sueco


Airbourne - No Guts. No Glory. [2010]


CONFIRAM ANTES QUE FORÇAS SUPREMAS MANDEM PARA O BELELÉU!

O álbum sai daqui 4 dias na Austrália, mas na Combe sempre chega antes. "No Guts. No Glory." é o segundo full-length da modesta porém excelente discografia do Airbourne, grupo que muitos julgam ser apenas uma imitação de AC/DC mas que eu acho que vai muito além disso.

O material para o play já começou a ser feito pelo quarteto australiano logo no começo do ano passado, mas sem deixar a estrada - tanto que, por conta disso, os fãs mais afoitos devem conhecer a faixa de abertura, "Born To Kill", que já foi tocada ao vivo pelo Airbourne antes do lançamento.

Sem muita complexidade e encheção de linguiça em seu som, "No Guts. No Glory." é uma perfeita continuação para o trabalho já feito pelo Airbourne, pois segue o estilo abordado anteriormente: vocais ainda rasgados de Joel O'Keefle, composições divertidas e diretas, cozinha bem tocada por Justin Street (baixista) e Ryan O'Keefle (baterista) e guitarras com a essência perfeitamente roqueira compostas por Joel (solo) e David Roads (base).


Não há nenhum destaque em particular, pois este é um genuíno álbum de Rock n' Roll, desde a magnífica e já citada paulada de abertura, "Born To Kill" (de excelente letra, por sinal) até o fechamento com a forte e rápida "Back On The Bottle".

De fato, "No Guts. No Glory." tem tudo para não apenas repetir mas expandir o sucesso de seu antecessor, "Runnin' Wild", que atingiu boas vendas e, consequentemente, boas posições nas paradas americanas (106ª), inglesas (62ª) e australianas (21ª) para um debut de Hard Rock a-la anos setenta. Não percam tempo e confiram já!

01. Born To Kill
02. No Way But The Hard Way
03. Blonde, Bad And Beautiful
04. Raise The Flag
05. Bottom Of The Well
06. White Line Fever
07. It Ain't Over Till It's Over
08. Steel Town
09. Chewin' The Fat
10. Get Busy Livin'
11. Armed & Dangerous
12. Overdrive
13. Back On The Bottle

Joel O'Keefle - vocal, guitarra solo
David Roads - guitarra base, backing vocals
Justin Street - baixo, backing vocals
Ryan O'Keefle - bateria

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(42,6mb ~ 128kbps)

by Silver

Corrosion of Conformity - Deliverance [1994]


O Corrosion of Conformity é uma banda marcada por mutações, tanto na formação quanto na sonoridade.

A história do grupo norte-americano data do início dos anos 80, quando o interesse dos músicos era tocar um hardcore puxado para o metal. Aí já dá pra ter a idéia de que o C.o.C. foi um dos pioneiros do crossover thrash.

Depois de algumas costumeiras mudanças no line-up e com o guitarrista Pepper Keenan (que, em 1991, havia formado o Down com Phil Anselmo) assumindo os vocais, os americanos partiram em uma nova empreitada: deixar de lado o punk rock para tocar um som fortemente influenciado pelo Black Sabbath e todo o hard setentista, além do southern rock.

E é exatamente isso que se ouve no primeiro álbum da nova fase, Deliverance. Riffs e solos seguindo à risca o dever de casa do professor Tony Iommi. Pepper Keenan cantado muito, baixo e bateria fazendo uma cozinha brutal. Isso lembra alguma coisa? Sim, a banda é considerada uma importante representante do stoner rock. Além disso, o C.o.C. é também lembrado como precursor do sludge metal, estilo baseado em doom metal e hardcore.

Os destaques ficam para Heaven's Not Overflowing, Albatross, Shelter, Señor Limpio e o hit Clean My Wounds. Mas é claro, o play merece ser ouvido do começo ao fim.

O Corrosion of Conformity é uma ótima banda. Deliverance é com certeza o melhor disco dessa, além do que conseguiu as melhores vendas. Prato cheio pra quem gosta de stoner, sludge, southern, Black Sabbath, riffs... enfim, rock de peso e qualidade.

01. Heaven's Not Overflowin
02. Albatross
03. Clean My Wounds
04. Without Wings
05. Broken Man
06. Señor Limpio
07. Mano de Mono
08. Seven Days
09. #2121313
10. My Grain
11. Deliverance
12. Shake Like You
13. Shelter
14. Pearls Before Swine

Pepper Keenan - vocais, guitarra
Woody Weatherman - guitarra
Mike Dean - baixo, vocais em 11
Reed Mullin - bateria, vocais de apoio

DOWNLOAD (73,7mb - 192kbps)

Jp

Suze DeMarchi - Telelove [1999]



Cantora australiana que despontou no cenário musical em 1989, como vocalista da também australiana, banda Baby Animals; Suze DeMarchi liderou o grupo que persistiu até seu afastamento em 1994 para se casar e relançar-se em carreira solo cinco anos depois. Ela iniciou a vida artística em 1980, aos 17 anos, tocando em bandas da sua terra natal, até mudar-se para Londres em 1985 e assinar com EMI para lançar-se como cantora POP.



Ela é a mulher ou ex-mulher do “mestre”, não sei mais ao certo – estou por fora das fofocas do “mundo de caras” – mas o que importa é que, pelo menos, ela é a mãe dos dois filhos do Nuno Bettencourt e é uma cantora que manda bem pra caramba. Nota: A música Suzi (Wants Her All Day What) do Extreme II - Pornograffitti nada tem a ver com o romance do casalzinho; eles se conheceram e se casaram bem depois disso.



Confesso que não me lembrava dela das décadas de 80/90 e muito menos da banda Baby Animals até saber que era (até a segunda ordem) casada com ele, porém, quando ouvi suas músicas na trilha sonora de “Smart People”, logo me interessei em procurar seus trabalhos, seja solo ou com a sua banda, que após um longo recesso, voltou a fazer shows em 2007.





Com o álbum Telelove, lançado em Março de 1999, ela emplacou três “singles” na Austrália; as canções “Satellite”, “Karma” e “Open Windows”, vindo a ser indicada ao prêmio ARIA em 1999, como Melhor Artista Feminina e ainda, no ano 2000, seu nome foi cogitado para assumir o lugar de Michael Hutchence como vocalista do INXS, um bom tempo após a morte deste, por suicídio, em 1997. Não rolou!



O cd solo da “madame Bettencourt” foi produzido pelo maridão e ainda tem a participação dele na composição de algumas canções, mixagem das músicas e gravações como guitarrista e backing vocal. Muito bem arranjado e com ótimas melodias, o álbum de Rock Contemporâneo, bem australiano, conta com um excelente vocal feminino de Rock N’ Roll e um repertório com boas letras românticas. É muito agradável! Ótimo disco pra pegar a estrada e relaxar ao som de uma voz limpa, não tão comum, bonita e muito afinada. Ou como diria meu amigo sueco: “música pra amar a noite toda!”



Esse cd é uma boa pedida! Vale conhecer.



Suze DeMarchi – Vocais e Guitarra

Nuno Bettencourt - Guitarra (Acústica), Guitarra, Melltron, Baixo, Backing Vocais

Frank Celenza, Dave Descenzo, Tony Italia, Mike Levesque - Bateria

Dave Leslie (Rankin) – Guitarra e Backing Vocais

Bill O'Meara e John DeChristopher – Cordas e Pratos

Eddie Parise – Baixo e Backing Vocais

Anthony J Resta - Programação e Sintetizadores

Jake Shapiro - Cello

Oksana Solovieva – Violino

Jose Barros – Órgão Hammond



Faixas:



01 - Karma

02 - Satellite

03 - Open Window

04 - Mainline

05 - Telelove

06 - Psychic

07 - Down

08 - Colour of Love

09 - Fresh

10 - Trapped in Amber

11 – Submarine



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59.50 MB



LYN





China - Light Up the Dark [2010]


Já que o Gotthard andou pisando no tomate em seus últimos lançamentos, é hora da velha guarda do Hard Rock suíço reassumir a linha de frente. Depois do triunfal retorno do Krokus, o China também está de volta. Light Up the Dark é o primeiro trabalho de estúdio em quinze anos. Três dos sons aqui presentes já eram conhecidos dos fãs desde o lançamento da coletânea The Very Best of, de 2008. Da formação do clássico Sign in the Sky, apenas estão presentes o vocalista Eric St. Michaels e o guitarrista Claudio Matteo. Mas os outros músicos seguram a bronca com maestria, com destaque para Mack Schildknecht, que faz uma boa dupla nas seis cordas com o remanescente já citado.

Obviamente, há algumas novas influências, se comparado aos trabalhos antigos. A faixa-título pode assustar os mais conservadores, com uma levada que chega a lembrar o Europe atual – banda com a qual eles andaram tocando recentemente. “Hey Yo” chega na mesma linha e meio que denuncia que os teclados ficaram mesmo em segundo plano ao contrário do passado. Já “She’s so Hot” recoloca as coisas em seu lugar, com um balanço bem bacana. Vale citar também a bonita “Gates of Heaven” e as agitadas “Lonely Rider” (me lembrou Bon Jovi, até no tema da letra) e “Trapped in the City”. Ainda tem Marc Storace dando o ar da graça em “On My Way” uma espécie de Hard Country!!!

É uma nova era para o China, com novas experiências incorporadas a seu Hard Rock, especialmente para quem ouvir só as primeiras músicas e pensar em desistir. Depois, o disco entra nos eixos (com algumas pequenas recaídas durante o percurso) e traz lembranças do passado, com boas melodias para os ouvidos mais saudosistas. De qualquer modo, nada como dar uma checada e tirar suas próprias conclusões. E que a Suíça continue firme e forte na cena, seja com a turma do passado, seja com sangue novo aparecendo!

Eric St. Michaels (vocals)
Claudio Matteo (guitars)
Mack Schildknecht (guitars)
Beat Kofmehl (bass)
Billy La Pietra (drums)

Special Guest
Marc Storace (vocals on 07)

01. Light Up The Dark
02. Hey Yo
03. She's So Hot
04. Girl On My Screen
05. Lonely Rider
06. Gates Of Heaven
07. On My Way
08. Stay
09. Deadly Sweet
10. Trapped In The City
11. Right Here Right Now
12. Flesh And Bone

107 MB
320 kbps

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